Frases Gerais

O homem que nesta terra miserável mora entre as feras, sente inevitável necessidade de também ser fera.

Como ama o homem adúltero, o adultério? E o bêbado a garrafa tóxica de rum?

Amas, oposto a mim. Por conseguinte chamas amor aquilo que eu não chamo.

Cansado de chorar pelas estradas, exausto de pisar mágoas pisadas, hoje eu carrego a cruz das minhas dores.

Para iludir minha desgraça, estudo. Intimamente sei que não me iludo.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, a mão que afaga é a mesma que apedreja.

A Esperança não murcha, ela não cansa, também como ela não sucumbe a Crença, vão-se sonhos nas asas da Descrença, voltam sonhos nas asas da Esperança.

Ah! Dentro de toda a alma existe a prova de que a dor como um dartro se renova, quando o prazer barbaramente a ataca…

O beijo, amigo, é a véspera do escarro, a mão que afaga é a mesma que apedreja.

Escarrar de um abismo noutro abismo, mandando ao Céu o fumo de um cigarro, há mais filosofia neste escarro do que em toda a moral do Cristianismo!

Provo que a mais alta expressão da dor consiste essencialmente na alegria…

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo! O amor da Humanidade é uma mentira. É. E é por isso que na minha lira de amores fúteis poucas vezes falo.

Nas travessas de trancos barrancos homogêneos eu vi minhas quimeras decadentes aos pares se afogando em diversos bares.

Como dizia o poeta: A mão que afaga é a mesma que apedreja. Cuidado com quem andas!

Quando me levantar e o corpo solte o seu despojo vão.

Em toda a parte o vento há-de soprar, onde não cabe a morte mais. A morte a morte explode.

A morte a morte explode.

E os seus fragmentos caem na viração e o que ela foi na pedra se consome.

Abandonei-me ao vento como um grão.

Sem a opressão dos ganhos, utensílio, abandonei-me. E assim fiquei conciso, eterno. Mas o amor guardou meu nome.

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