Frases Gerais

O mundo recompensa muito mais as aparências do mérito que o próprio mérito.

Habitualmente, só louvamos para ser louvados.

Fazemos, muitas vezes, louvores envenenados que revelam, pelo avesso, certos defeitos daqueles que louvamos e que não ousaríamos denunciar de outra forma.

É mais por estima pelos nossos sentimentos que exageramos as boas qualidades dos outros, que pelo seu mérito, e apenas desejamos receber elogios quando aparentamos dá-los.

O amor da justiça é, na maior parte das vezes, tão-só o medo de se sofrer injustiças.

A prudência é tida como uma grande virtude. No entanto, não nos protege.

A reconciliação com os nossos inimigos deve-se apenas ao facto de querermos melhorar a nossa situação, ao cansaço da luta e ao medo de algum acontecimento que nos seja desfavorável.

O que nos torna tão inconstantes nas nossas amizades é a dificuldade que temos em conhecer as virtudes da alma e a facilidade com que conhecemos as do espírito.

A marca de um mérito extraordinário reside em perceber que quanto mais se inveja mais se é obrigado a fazer elogios.

A maior das ambições não parece sê-lo quando encontra uma barreira intransponível.

Temos mais sucesso no jogo da vida com os nossos defeitos do que com as nossas qualidades.

Um homem de espírito sentir-se-ia frequentemente embaraçado sem a companhia dos tolos.

Por vezes, somos tão diferentes de nós mesmos como dos outros. Muitas vezes as coisas apresentam-se ao nosso espírito de um modo mais acabado do que se tivesse sido ele a usar do seu engenho para as fazer.

Se examinarmos bem os diversos efeitos do tédio, veremos que ele nos faz faltar mais ao dever que o interesse.

Assim como é próprio dos espíritos elevados dizer muita coisa em poucas palavras, é próprio dos espíritos menores falar muito sem dizer nada.

Há várias espécies de curiosidade: uma, que nos vem do interesse, leva-nos a querer aprender o que nos pode ser útil, e a outra, que nos vem do orgulho, leva-nos a querer saber o que os outros ignoram.

A perfeita bravura consiste em fazer sem testemunhas aquilo que faríamos diante de todos.

O desejo da glória, o receio da vergonha, a ambição de fazer fortuna, o desejo de tornar a nossa vida cómoda e agradável e a ânsia de rebaixar os outros, são frequentemente as causas deste valor tão célebre entre os homens.

A vaidade, a vergonha e, sobretudo, o temperamento, fazem muitas vezes a coragem dos homens e a virtude das mulheres.

A maior parte dos homens expõe-se o bastante na guerra para salvar a sua honra. Mas poucos se expõem tanto quanto o necessário para atingir o propósito que os levou a expor-se.

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