Frases Gerais

A mocidade é a estação da felicidade sensual, a velhice, a da moral e intelectual.

A ignorância pasma ou espanta-se, mas não admira.

Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.

O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

Ordinariamente nos fingimos distraídos quando não nos convém parecer atentos.

O pródigo pode ser lastimado, mas o avarento é quase sempre aborrecido.

A maledicência é uma ocupação e lenitivo para os descontentes.

O nosso amor-próprio é tão exagerado nas suas pretensões, que não admira se quase sempre se acha frustrado nas suas esperanças.

Os sábios que são respeitados pelos seus escritos são algumas vezes desprezíveis pelas suas ações.

Dói mais ao nosso amor-próprio sermos desprezados, que aborrecidos.

Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.

A ignorância tem os seus bens privativos, como a sabedoria os seus males peculiares.

Disputa-se com mais frequência sobre as coisas frívolas do que nas mais importantes# as primeiras alcançam a compreensão de todos.

Os bons tremem quando os maus não temem.

A imaginação exagera, a razão desconta, o juízo regula.

Os velhos que seguem as modas, presumem rejuvenescer com elas.

A solidão liberta-nos da sujeição das companhias.

A morte que tira a importância a todos, confere-a a muito poucos.

A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.