Engula minha palavras,
experimente meus pensamentos
e se for muito nojento, cuspa de
volta pra mim.

Custava-lhe esforço aquela decência tranqüila, aquela face calma – nervosa, no cansaço da noite mal dormida, da luta inglória contra o desejo em brasa do seu ventre. Por fora água parada, por dentro uma fogueira acesa. 

Dizem-se amigas… Beijam-se… Mas qual! Haverá quem nisso creia? Salvo se uma das duas, por sinal For muito velha, ou muito feia…

Por muito maus que os homens sejam, não ousariam parecer inimigos da virtude# e quando querem persegui-la, fingem julgá-la falsa ou inventam-lhe crimes.

Os olhos são os intérpretes do coração.

Mas eu não sou vento… Agora sou só pensamento e estou pensando em você.

Nobres Damas e Senhores ouçam meu Canto espantoso: a doida Desaventura de Sinésio, O Alumioso, o Cetro e sua centelha na Bandeira aurivermelha do meu Sonho perigoso!

Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.

Estreita é a casa de minha alma para que venhas até ela: que seja por ti dilatada. Está em ruínas; restaura-a. Há nela nódoas que ofendem o teu olhar: confesso-o, pois eu o sei; porém, quem haverá de purificá-la? A quem clamarei senão a ti? Livra-me, Senhor, dos pecados ocultos, e perdoa a teu servo os alheios!