É um amor pobre aquele que se pode medir.

O amor não se implora nem se joga fora

Se esta vida, que logro, tão pesada.

Conhece alguém as fronteiras à sua alma, para que possa dizer – eu sou eu?

Nossa felicidade é como um insulto aos infelizes.

O cinema é mundano. E a santidade é a fuga do mundano. É o desprendimento – o sentimento de liberdade mais profundo – de tudo quanto é mundano, da vida, das atracções. É separar-se de tudo. Por trás do cinema e do autor está a vaidade. Basta isso para destruir tudo. Ele faz isto – gosta de receber prémios, de receber elogios, que compreendam os seus filmes. E isso é mundano – é deste mundo –, a santidade não é deste mundo.

Nada lisonjeia mais o nosso orgulho que a confiança dos grandes, porque a olhamos como uma consequência do nosso mérito, sem pensar que, na maior parte das vezes, se deve à vaidade ou à incapacidade de guardar um segredo.

Incrivelmente incrível

Sei que ‘cê ja sonhou em ser alguém. É, sonhei também