Os escritores brasileiros, e falo dos ficcionistas de agora e mesmo os do passado, podem no meu entender ser divididos em duas categorias: os que têm uma ‘maneira’ de escrever, e são poucos, e os que têm ‘jeito’, que são alguns mais numerosos. O resto é porcaria.

Não creio, no sentido filosófico do termo, na liberdade do homem. Todos agem não apenas sob um constrangimento exterior, mas também de acordo com uma necessidade interior.

Que seja infinito enquanto dure.

É impossível alguém escrever para a gaveta; quando se escreve é para se ser lido por alguém, e não nos ser concedida uma oportunidade é muito injusto.

Necessário é logo que haja prémios, para que haja soldados.

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

Casa: um edifício oco, construído para ser habitado pelo homem, pela ratazana, pelo rato, pelo escaravelho, pela barata, pela mosca, pelo mosquito, pela pulga, pelo bacilo e pelo micróbio.

Eu acredito em tudo até que seja refutado. Eu acredito em fadas, em mitos, em dragões. Tudo isso existe, mesmo que só em nossas mentes. Quem poderia dizer que sonhos e pesadelos não são tão verdadeiros quanto a vida real?

Só valorize a opinião daquele que você respeita, aquele que você não respeita, não ligue para a opinião sobre você ou sobre qualquer outra coisa.