Em rigor, não tomamos decisões, são as decisões que nos tomam a nós.

Somos todos diferentes!

Escrever é isto: comover para desconvocar a angústia e aligeirar o medo, que é sempre experimentado nos povos como uma infusão de laboratório, cada vez mais sofisticada. Eu penso que o escritor com maior sucesso é aquele que protege os homens do medo: por audácia, delírio, fantasia, piedade ou desfiguração.

Só ficamos satisfeitos em ter razão se conseguimos provar que os outros estão totalmente errados.

Loucura foi permitir que nos déssemos às costas por pura impaciência de desvendarmos os caminhos.

O destino o que é senão um embriagado conduzido por um cego?

Chamo atenção para o verbo ‘importar’, que significa portar para dentro, trazer para dentro. Quando eu vivo apenas a ‘exportação’ – quando só coloco para fora e nada recebo para dentro – crio a possibilidade de me desapegar.

Na adversidade dos nossos melhores amigos, há algo que não nos desagrada.

A razão de se esperar pelo tempo, é que pode não haver mais tempo, para aquilo que se esperava.