Mesmo que você não queira mais saber de mim

«Love me little, love me long». Há muita verdade neste lindo provérbio inglês. O que é violento é perecível. O que é calmo é duradouro. Um amor brusco e irrefletido, e com natureza de chama participaria da essência dessa primeira ilusão de que eu falei há pouco, e estaria condenado, como toda a chama, a consumir-se a si mesmo. É necessário que as coisas cresçam devagar e lentamente — para que durem muito.

A pluralidade e a maior ou menor exatidão das notícias, em grande parte contribuídas pelo desejo um pouco mórbido de correspondentes e de público de se referir ao que de mais trágico sucede no mundo, veio mostrar como na realidade, e se excluirmos três ou quatro pontos onde, se não pesquisarmos muito, uma certa luz existe, o resto do globo é uma espécie de selva onde campeiam à vontade miséria, fome, doença e, como mais terrível de todos os males, o desespero.

E o peito da esperança é não chegar# seu rosto é sempre mais.

Podem os homens vir que não vão me abalar, os cães farejam o medo, logo não vão me encontrar.

A um sentido que me esqueço de ter.

Saudade tem rosto, nome e sobrenome.

A espécie mais perigosa de estupidez é uma inteligência aguçada.

A nossa vida é uma coleção de saudades …