A vida prejudica a expressão da vida. Se eu vivesse um grande amor nunca o poderia contar.

Se eu vir aquela árvore como toda a gente a ver, não tenho nada a dizer sobre aquela árvore. Não vi aquela árvore. É quando a árvore desencadeia em mim uma série conexa de emoções que a vejo diferente e justa. E na proporção em que essas ideias e emoções forem aceitáveis a toda a gente, e não só individuais, a árvore será A Árvore.

Eu já estou na sua estrada, sozinho não enxergo nada. Mas vou ficar aqui, até que o dia amanheça.

A paz não tem figura nem desejo absoluto# viver em paz não é viver# (…) a paz é um absurdo, como a realidade concreta é um absurdo que é preciso recriar para que se torne afeto do homem, obra sua.

O casamento quase perfeito é a união de duas liberdades. Felizes os casais que, na dor, pensam mais no outro do que em si mesmo.

Sou desses que não entende indiretas. Que não percebe as coisas à sua volta, o que está bem na sua cara. Sou desligado, desleixado. Presto atenção em quase nada. Desculpa o meu jeito, o meu mau jeito, a minha falta de jeito.

Infância – A vida em tecnicolor.

Eu sempre gostei mais de ser o bandido do que ser o líder nas minhas músicas. Mais como um ombro do que como um mentor. Nada de ser mentor, sempre quis ser ombro, braço. Sempre quis ser braço.

Consiste o progresso no regresso às origens: com a plena memória da viagem.