O pensador lança-se à tarefa de desembaraçar o enrolado novelo que o mundo lhe apresenta, mostrando como todo o fio não é mais do que a ligação entre dois extremos, o da eternidade e o do tempo, o da substância e o do acidente, o de Deus e o do homem. E neste trabalho de desenrolar o novelo se lhe vai a vida.

Os problemas da loucura giram ao redor da materialidade da alma.

Não tenho pensamentos abstratos quando estou a escrever. Estou tão preocupado a fazer o livro que nem sequer me pergunto o que é que isto quer dizer, nem sequer pergunto o que estou a escrever. Às vezes nem sequer sabemos se estamos a acertar no papel. Só quando se começa a trabalhar é que se vê se acertámos ou não.

Esta é a nossa vez e estou agradecido por fazer parte dela.

A ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros dez.

Percebo muito bem que os emigrantes só pensem em regressar, mesmo que seja para fazer casas de azulejo: há um charme lento neste país que é irresistível.

O meu coração que não muda de assunto… toda hora ele tem que lembrar.

Quanto a lisonjear a multidão, juro que não posso! O povo está no alto, a multidão está no fosso.

Quem não respeita a vida só pode terminar no caos.