Só temos como nossos os filhos que são infelizes. Os outros, os que gozam de felicidade, acabam se afastando, em suave dança com a Vida.

Quando me contrariam, despertam-me a atenção, não a cólera: aproximo-me de quem me contradiz e instrui.

Eu acredito em tudo até que seja refutado. Eu acredito em fadas, em mitos, em dragões. Tudo isso existe, mesmo que só em nossas mentes. Quem poderia dizer que sonhos e pesadelos não são tão verdadeiros quanto a vida real?

Eu sei que esses detalhes vão sumir na longa estrada do tempo que transforma todo amor.

Confesso que até hoje só conheci dois sinônimos perfeitos: ‘nunca’ e ‘sempre’.

O desejo de merecer os louvores que nos fazem, fortifica a nossa virtude# e aqueles que fazemos, ao espírito, à coragem e à beleza, contribuem para os aumentar.

Maravilhava-me, mais do que o belo em si, o que as pessoas tinham por belo. O seu belo. As suas coisas. As suas coisinhas. As que encaixavam com demasiada perfeição na decoração geral, tudo combinado, equilibrado, concluído – e mais ainda as que não encaixavam em nada, em que ela insistia apesar dos protestos do marido, em que ele fazia finca-pé apesar do desdém da mulher, de que nenhum dos dois gostava mas também não tinha coragem para deitar fora.

Damos dignidade às pessoas presumindo que são boas, que partilham as qualidades humanas que atribuímos a nós próprios.

ANTES TODOS OS CAMINHOS IAM. AGORA TODOS CAMINHOS VÊM. A CASA É ACOLHEDORA, OS LIVROS POUCOS E EU MESMO PREPARO O CHÁ PARA OS FANTASMAS.