Realmente, toda a nossa vida é uma luta e uma fuga constante à depressão e ao receio da morte, não é? E ao mecanismo que nós arranjamos para nos defendermos disso. Se a gente esgravata um bocadinho em nós próprios ou nos outros, é aquilo que acaba por encontrar, o enorme receio da solidão, do abandono (que é aquilo que as pessoas suportam pior) e da morte.

Para se remeter ao extraordinário, o homem tem que criar a sua própria solidão repartida com os outros homens.

A religião é apenas controle mental.

Eu percebo que ter o nível de sucesso que quero ter é difícil se eu fizer várias coisas. É preciso uma concentração obsessiva.

O fim da arte é quase divino: ressuscitar, se faz história; criar, se faz poesia.

Os humanos são universalmente conhecidos como os únicos animais capazes de mentir, sendo certo que se às vezes o fazem por medo, e às vezes por interesse, também às vezes o fazem porque perceberam a tempo que essa era a única maneira ao seu alcance de defenderem a verdade.

A casa da infância é como um rosto de mãe: contemplamo-lo como se já existisse antes de haver o Tempo.

Onde é que dói na minha vida para que eu me sinta tão mal?