Sem o amor-próprio nenhuma vida é possível, nem sequer a mais leve decisão, só desespero e rigidez.

O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.

Eu sem você sou só desamor. Um barco sem mar, um campo sem flor. Tristeza que vai, tristeza que vem. Sem você, meu amor, eu não sou ninguém…

Quem cala consente

Eu não sei o que tenho… Esse martírio, essa saudade roxa como um lírio, pranto sem fim que dos meus olhos corre.

Para temperamentos nostálgicos, em geral quebradiços, pouco flexíveis, viver sozinho é um duríssimo castigo.

Deus é um conceito económico. À sua sombra fazem a sua burocracia metafísica os padres das religiões todas.

A mulher é o demónio muitíssimo aperfeiçoado.

Alguém que eu conhecerei poderia me amar e me salvar de mim mesma?