Cada pessoa pensa como pode…

Pode haver um conhecimento do que é diabólico, mas nenhuma fé nele, pois, mais diabólico do que está aí presente, não existe.

Todas as paixões, como nome indica, vêm do facto de sofrermos em vez de governarmos.

Dizem que existe um amor lentamente criado pelo hábito, emanação da amizade contraída pela semelhança de vontades, resultado de uma demorada elaboração de dos espíritos que se consagram no mútuo sacrifício de propensões e desejos. Não sei o que seja isto. A razão rejeita essas cândidas teorias. Eu só creio no amor não esperado, não granjeado por sacrifícios, não calculado de dia para dia.

O pior não é morrer. É não poder espantar as moscas.

A perfeição se consegue no fim, não quando não há nada que agregar, mas sim quando já não há nada o que obter.

Queixo-me da ausência de democracia, da autocracia, do autoritarismo do partido que está no Governo. Queixo-me da arrogância da falta de diálogo.

O discurso de grande parte dos políticos é feito de lugares-comuns, incapazes de entenderem a complexidade da condição dos nossos países e dos nossos povos. A demagogia fácil continua a substituir a procura de soluções.

Há uma exuberância na bondade que parece ser maldade.