Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam.

“E teve o caso do negão Celso. Em 1978, tinha um exercício em que passávamos por uma corda em cima de um lago. Mas o sargento balançou a corda e o recruta Celso “”catapum”” dentro d’água! Agarrei o negão no fundo. Tirei ele pra fora, porque estava morrendo afogado.”

As vivências terríveis fazem-nos pensar se o seu protagonista não é, ele próprio, algo de terrível.

Não dá pra combater o crime com flores, tem que mandar é cravo neles!

Eu perco pra malandro, perco pra ladrão, perco pra espertinhos e espertões, perco na transação bancária, nos juros e na taxa diária. Ah, mas na sabedoria é que eu ganho de vocês, essa ninguém me tira.

Devido ao amor-próprio, tem-se mais vergonha de um amigo, que de um indiferente, quando se tem de confessar humilhamentos, vexames de vaidade.

Estamos muito longe de conhecer tudo o que as nossas paixões nos levam a fazer.

As ideias é o que se deve derramar, em vez de sangue, para fecundar o campo em que germina o futuro dos povos.

Isso não ocorre com gente, mas com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta e vai se fazendo. Eu, no ano 2013, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, não no presente.