É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve.

Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira- Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando. Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu: – Aquele que eu alimento mais frequentemente.

Ainda que te possa parecer estranha a comparação, os gestos, para mim, são mais do que gestos, são como desenhos feitos pelo corpo de um no corpo de outro.

Alô porteiro, tô ligando pra te avisar. Que a partir de agora eu tô solteira, já me cansei da brincadeira. Chame o táxi, que ele vai pagar.

As gralhas afirmam que basta uma para destruir o céu. Não há dúvida quanto a isso, mas não prova nada contra o céu, pois os céus significam justamente: impossibilidade de gralhas.

Guardo até hoje a camisa que você me deu, que dizia em letras grandes o Brasil é todo seu, mas só que eu não me lembrei de então perguntar se um dia iô iô, esse homem ia voltar.

Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniões…

Paga pra perder, a gente paga pra ganhar 

Os maiores revolucionários foram conservadores em coisas de arte, e os maiores artistas foram quietistas em assuntos políticos. Entende-se por isto que no revolucionário há uma nostalgia do consumado, e no artista há um cepticismo da realização.