E se apenas restar um, esse serei eu.

Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo.

A existência do homem adulto não encerra senão monotonia. A paixão não procede das pessoas, mas de algo a que elas têm de obedecer para não cumprirem apenas uma vida sem impulso e sem fantasia.

Não posso negar que eu quero voltar.

“As pessoas zangam-se pouco, hoje em dia. Pouco e mal. Anda tudo cheio de “”social skills”” e de terapia comportamental e de sei lá mais o quê.”

Se vivermos debaixo da ditadura da resposta, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, cometeremos erros, alguns muito graves.

Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero.

E uma lágrima de fogo desce pela minha face: de que nada sou para o que fui criada e como um número ficarei até que minha vida passe.

Cobra que não anda não engole sapo