A nossa realidade é o que não conseguimos nunca.

De que adianta falar de motivos, às vezes basta um só, às vezes nem juntando todos.

As crianças são os únicos seres divinos que a nossa pobre humanidade conhece. Os outros anjos, os das asas, nunca aparecem. Os santos, depois de santos ficam na Bem-Aventurança a preguiçar, ninguém mais os enxerga. E, para concebermos uma ideia das coisas do Céu, só temos realmente as criancinhas…

Por alguma razão, nada me parece tão lúbrico e devasso quanto anões besuntados numa orgia. Mas não falo por experiência.

O que é a realidade? Quantas realidades há? Ninguém sabe responder a essa questão. Vives ou sonhas, por exemplo, como Caldéron de la Barca, que sustentava que a vida não é nada mais do que um sonho. Essas são questões muito difíceis porque não tenho resposta. Só tenho perguntas.

O fruto, quando está maduro, se se não colhe, cai e apodrece. Não está a felicidade em viver muito, senão em viver bem.

Às vezes fico com saudade, de momentos que eu ainda não vivi.

Queridos jovens, não nos contentemos com uma vida medíocre. Surpreendam-se do que é verdadeiro e belo, que não é nada mais que Deus!

Perdoar não é difícil. É, aliás, bastante fácil quando te amas. É uma consequência normal de quereres sempre o melhor para ti e depois, sem dares conta, torna-se num hábito.