A terra ensina-nos mais acerca de nós próprios do que todos os livros. Porque ela nos resiste.

Mas é exatamente esse o problema em ser sincero. A gente tenta falar com sinceridade. Embora tenhamos que ser falsos às vezes porque a coisa toda é falsa, de uma certa forma, como um jogo. Mas você espera que, se alguma vez você for sincero com alguém, essa pessoa pare com as reações plásticas e seja sincera com você. Só que todos estão jogando o jogo, e algumas vezes fico nu e sincero, com todos me mordendo. É decepcionante.

Tem sido o melhor e mais assustador dia da minha vida.

A mulher que nasceu boa do coração e cresceu com as suas ilusões inocentes, quando o homem lhe aparece por detrás dos seus sonhos, exala, como a flor de abril, os perfumes da sua candura, abre-se ao sol do amor com todo o viço da sua generosa afeição, e, como a flor de abril, morre na manhã dos seus amores, queimada por um raio desse sol que lhe fecundara no seio a esperança florida dos afetos puros.

Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um”.

É um contrassenso que um Deus tão magnânimo, omnipotente e omnipresente condicione a sua atitude perante o homem por este acreditar ou não na sua existência, quando ainda por cima não se manifesta, é um estranho.

Há certas lágrimas que nos enganam depois de ter enganado os outros.

Dizem-nos por vezes – é um facto – inclinai-vos perante os factos. Ou seja, «acreditai». Acreditai porque aqui o homem não interveio.

Quisera ser neste momento o maior oceano da terra, para ter tudo isso de lágrimas.