Frases Gerais

O meu poema de Drummond

Amigo não…Não há abrigo, não

Uma escultura de Debret

Se tu me amas, ama-me baixinho. Não o grites de cima dos telhados

Deixa em paz os passarinhos. Deixa em paz a mim!

Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve, e o amor mais breve ainda…

O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente…

Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer.

Não te abras com teu amigo que ele um outro amigo tem.

E o amigo do teu amigo possui amigos também…

Em vão, por toda parte, os óculos procura tendo-os na ponta do nariz!

Não te irrites, por mais que te fizerem. Estuda, a frio, o coração alheio. Farás, assim, do mal que eles te querem, teu mais amável e sutil recreio.

Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.

Quantas vezes a gente, em busca da ventura, procede tal e qual o avozinho infeliz:

Se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não querê-las…

Que tristes os caminhos, se não fora a presença distante das estrelas!

A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.

A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.

Eu, agora – que desfecho! Já nem penso mais em ti…

Mas será que nunca deixo de lembrar que te esqueci?

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