Se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a essa montanha: ‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vocês.

Ai, deve ser o trágico tormento, o estertor prolongado, lento, lento, do último adeus de um coração que morre…

Não vos preocupeis com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.

Não é a morte que me importa, porque ela é um fato. O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto minha morte não acontece, para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena.

Quando acho que cheguei ao ponto máximo, descubro que é possível superá-lo.

Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza.

Remédio é para o acidente, não para a essência.

Clair de lune, chiaro de luna, claro de luna… jamais os franceses, os italianos e os espanhóis saberão mesmo o que seja o luar, que nós bebemos de um trago numa palavra só.

Eu poderia permanecer assim, só te olhando, sem dizer uma só palavra. Para sempre! E sim, eu seria feliz desse jeito.