Senhor, fazei de mim um instrumento da vossa paz.

Eu, agora – que desfecho! Já nem penso mais em ti…

Às vezes ocorria-lhe aquele poema de Pessoa em que um homem se punha à janela da sua meninice apenas para descobrir que nem ele era já o mesmo homem, nem a janela a mesma janela. A infância, dizia a si próprio, havia-se tornado um bem de demasiado valor. Não podia dar-se ao luxo de concluir que também ela era mentira.

Bastará nunca sermos injustos para estarmos sempre inocentes?

Me sinto horrível.

E, ao o vento, as folhas lívidas cantando a saudade imortal de um sol de estio.

A fé, abençoada seja ela para todo sempre, além de arredar montanhas do caminho daqueles que do seu poder se beneficiam, é capaz de atrever-se às águas mais torrenciais e sair delas enxuta.

A maior sabedoria que existe é a de conhecer-se a si próprio.

Eu faço versos como quem chora… Eu faço versos como quem morre.